Intelecto Em Excesso; Bondade Em Demasia
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Intelecto Em Excesso; Bondade Em Demasia
O intelecto puro, sem a moral para equilibrá-lo, torna-se frio e indiferente, capaz de manipular a energia nuclear, por exemplo, mas ao mesmo tempo poder usa-la para fins bélicos. Esse o perigo de se valorizar apenas a inteligência.
E a bondade excessiva? Sem o intelecto para direcioná-la? Não oferece problemas também?
Qual o risco de se valorizar apenas e tão somente a bondade?
Ser ingênuo? Ser facilmente passável para trás?
Os espíritos nos alertam sobre a bondade excessiva, sem o intelecto?
Recordo-me que Buda dizia, no que foi seguido por Joanna de Ângelis, que "no meio do caminho está a virtude". Então, qual o risco de se valorizar apenas o ser bondoso em excesso, sem a razão para equilibrar essa mesma bondade?
No Livro dos Espíritos fala-se da esmola como ato de necessidade da parte de quem dela precisa e, portanto, a pede e embora não se condene o pedir esmola pelo necessitado, já era em 1857 de se reprovar a maneira como a mesma era habitualmente dada: ou seja, dada para se livrar rapidamente de quem a pede, tal como muitos o fazem hoje, sem uma maior preocupação social, digamos assim.
Mas, isso era na época de Kardec em que quem pedia esmola estava a braços com a penúria e necessitava contar com a boa vontade das pessoas. Embora hoje, haja aqueles que ainda precisem financeiramente como pedintes ou esmoleres de ajuda das instituições e pessoas, há os que se travestem de pedintes e saem a esmolar, ou seja, dão uma de espertalhões em cima do sentimento de caridade das pessoas, que ou por quererem se livrar logo da pessoa ou por realmente acharem que estão sendo caridosos e dão alguns 50 centavos ou 1 real a quem pediu (e note que a esmola inflacionou, pois o pedinte não aceita menos de 50 centavos), como forma de ficar bem (???) com a consciencia..
E quem dá a esmola, por um dos motivos citados acima, geralmente acha que está fazendo uma grande caridade, esquecido que o pedinte de hoje é diferente do pedinte de 150 anos atrás, pois há 150 anos não havia obras assistenciais e se havia eram poucas, já hoje existem diversos órgãos e abrigos assistências e quem dá esmolas, ainda que por “caridade”, não está ensinando a pescar e sim dando o peixe.
Darei um exemplo: quem já deu esmola a um pedinte na rua, ainda mais se for criança? Quase todos dão, por ser um ato de caridade e caridade é um ato moral. Só que nem todos que pedem esmola, o fazem por necessidade. Uns fazem por ociosidade, pois muitos, de esmola em esmola, tiram mais do que o salario minimo por mês.
Outros, pedem esmola dizendo que é para comer, e na verdade é para beber. Outros, crianças ainda, pedem com o pai ou (Ir)responsavel monitorando de longe e estes ficando com o dinheiro que a criança consegue esmolando. E alguns , ficam de malabares no sinal ou flanelando para ganharem algum, muitos para comprarem drogas.
Não digo que todos que estão esmolando sejam assim, mas é verdade que muitos sao assim. E a pessoa, que tem a moral, dá a esmola como ato de caridade enquanto na verdade foi enganada.
E dá a esmola dizendo que fez o certo, a caridade foi feita e se a pessoa que pediu vai usar certo ou errado é problema da pessoa.
Seria nesses casos, a esmola, um caso de bondade excessiva, irrefletida?
E a bondade excessiva? Sem o intelecto para direcioná-la? Não oferece problemas também?
Qual o risco de se valorizar apenas e tão somente a bondade?
Ser ingênuo? Ser facilmente passável para trás?
Os espíritos nos alertam sobre a bondade excessiva, sem o intelecto?
Recordo-me que Buda dizia, no que foi seguido por Joanna de Ângelis, que "no meio do caminho está a virtude". Então, qual o risco de se valorizar apenas o ser bondoso em excesso, sem a razão para equilibrar essa mesma bondade?
No Livro dos Espíritos fala-se da esmola como ato de necessidade da parte de quem dela precisa e, portanto, a pede e embora não se condene o pedir esmola pelo necessitado, já era em 1857 de se reprovar a maneira como a mesma era habitualmente dada: ou seja, dada para se livrar rapidamente de quem a pede, tal como muitos o fazem hoje, sem uma maior preocupação social, digamos assim.
Mas, isso era na época de Kardec em que quem pedia esmola estava a braços com a penúria e necessitava contar com a boa vontade das pessoas. Embora hoje, haja aqueles que ainda precisem financeiramente como pedintes ou esmoleres de ajuda das instituições e pessoas, há os que se travestem de pedintes e saem a esmolar, ou seja, dão uma de espertalhões em cima do sentimento de caridade das pessoas, que ou por quererem se livrar logo da pessoa ou por realmente acharem que estão sendo caridosos e dão alguns 50 centavos ou 1 real a quem pediu (e note que a esmola inflacionou, pois o pedinte não aceita menos de 50 centavos), como forma de ficar bem (???) com a consciencia..
E quem dá a esmola, por um dos motivos citados acima, geralmente acha que está fazendo uma grande caridade, esquecido que o pedinte de hoje é diferente do pedinte de 150 anos atrás, pois há 150 anos não havia obras assistenciais e se havia eram poucas, já hoje existem diversos órgãos e abrigos assistências e quem dá esmolas, ainda que por “caridade”, não está ensinando a pescar e sim dando o peixe.
Darei um exemplo: quem já deu esmola a um pedinte na rua, ainda mais se for criança? Quase todos dão, por ser um ato de caridade e caridade é um ato moral. Só que nem todos que pedem esmola, o fazem por necessidade. Uns fazem por ociosidade, pois muitos, de esmola em esmola, tiram mais do que o salario minimo por mês.
Outros, pedem esmola dizendo que é para comer, e na verdade é para beber. Outros, crianças ainda, pedem com o pai ou (Ir)responsavel monitorando de longe e estes ficando com o dinheiro que a criança consegue esmolando. E alguns , ficam de malabares no sinal ou flanelando para ganharem algum, muitos para comprarem drogas.
Não digo que todos que estão esmolando sejam assim, mas é verdade que muitos sao assim. E a pessoa, que tem a moral, dá a esmola como ato de caridade enquanto na verdade foi enganada.
E dá a esmola dizendo que fez o certo, a caridade foi feita e se a pessoa que pediu vai usar certo ou errado é problema da pessoa.
Seria nesses casos, a esmola, um caso de bondade excessiva, irrefletida?
Esmola: Caridade associada ao vicio e ociosidade.
O hábito de dar esmola parece ter incorporado a cultura nacional. E uma prática com, pelo menos aqui no Brasil observamos isso. Embora parece ser uma ato solidário, você pode estar financiando um vicio ou a ociosidade em demasia. Embora o indivíduo que oferece esmola esta pensando na necessidade imediata do pedinte ou apenas um hábito rotineiro, não percebe que esta fazendo uma prática perigosa.
A oferta de um objeto de necessidade a um adolescente pode ser um gesto solidário, mas no fundo pode-se está alimentando a criminalidade. O objeto oferecido ao adolescente faz com que este não dê o seu devido valor, implantando no seu próprio inconsciente de que ele não é capaz de comprar o objeto com seu esforço e trabalho. Muitos se atiram a prática da esmola, embora, embora já tenha suas necessidades básicas cumpridas, pois pedir esmola é algo fácil e não exige esforço. Quem doa, pode pensar que esta fazendo um ato de caridade, mas está ajudando o vicio e a ociosidade.
Marcelo J da Silva- Mensagens : 25
Data de inscrição : 18/10/2012
Re: Intelecto Em Excesso; Bondade Em Demasia
Há sempre o dilema de não sabermos a realidade da pessoa a quem estamos dando a esmola. Já ouvi relatos de pessoas que utilizavam o dinheiro para pagar estudos, então a estes estaremos ajudando. Mas também há os que vivem da esmola sem produzir nada, a estes estimulamos o ócio e vagabundagem. Como saber?
Bem, eu resolvi este dilema (?) pagando por alguma coisa... compro frutas na sinaleira, doces, pago prá lavarem o pára-brisas do meu carro e assim por diante. Não dou por dar, eu pago por alguma coisa ou por algum serviço. O que a pessoa vai fazer com aquele dinheiro? Bem, penso que este problema já não é mais meu, pois não me cabe julgar. Se estou sendo enganada, não me importo, penso que quem terá que prestar contas do destino será quem recebeu o dinheiro.
Bea
Bem, eu resolvi este dilema (?) pagando por alguma coisa... compro frutas na sinaleira, doces, pago prá lavarem o pára-brisas do meu carro e assim por diante. Não dou por dar, eu pago por alguma coisa ou por algum serviço. O que a pessoa vai fazer com aquele dinheiro? Bem, penso que este problema já não é mais meu, pois não me cabe julgar. Se estou sendo enganada, não me importo, penso que quem terá que prestar contas do destino será quem recebeu o dinheiro.
Bea
beaguenter- Moderador
- Mensagens : 23
Data de inscrição : 21/09/2012
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